Enviado por Gutman Uchôa Mendonça,
jornalista, Diretor Do Sesc/ES
Vem aí o maior cartório do mundo, com a utilização de apenas um carimbo, o “selo verde”
Digo sempre: o mundo é redondo; sempre existirão pobres e ricos; sempre ocorrerão noite e dia; existem mais burros do que inteligentes; todos morrem...
Chega a um formidável impasse, empurrado para discussões ano vindouro, a Conferência Mundial sobre Clima, em Copenhague, promovida pela ONU, na Dinamarca, onde se cunhou, há algumas décadas, uma estranha expressão: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”, para onde o Brasil (uma grande nação...) mandou a maior delegação, perto de 800 curiosos dos aspectos da “climatologia”, a começar pela chefe da delegação, dona Dilma Rousseff. Viva o Brasil.
Faz algum tempo surgiu no Espírito Santo um famoso “cientista”, que passou a ser conhecido como uma sumidade no estudo dos colibris, das orquídeas, dos sapos e variados tipos de répteis e, nas horas vagas saia pelo mundo, trepado numa auréola de sábio, vendendo variadas espécimes de beija-flor, não para serem soltos em outros habitares, mas para serem confinados em viveiros.
Esse “sábio”, notório tomador de dinheiro de organismos públicos e privados, um dia foi dar uma “aula” sobre a vida dos beija-flores no auditório do Edifício “Fábio Ruschi”, em Vitória, onde funcionava a sede da Vale do Doce (hoje Vale) e uma das empresas que “financiavam” o figurão: Quando o “cientista” pensava que ia bem nas suas explicações sobre os inofensivos pássaros, levantei a mão, em sinal que desejava fazer-lhe uma pergunta, quando ele, então, pediu que declinasse meu nome e quem representava. Disse-lhe meu nome e que era repórter de A GAZETA, quando então aquiesceu que lhe fizesse a pergunta: “O senhor não acha que está cometendo um crime, aprisionar beija-flores, em Santa Teresa, e sair por aí vendendo-os, para serem enjaulados? “O homem bufou! Disse que ele preparava os viveiros com plantios de flores, que produziam néctar para que fosse sugado pelos pássaros.” Repliquei, então, se ele tinha certeza de que os beija-flores se alimentavam exclusivamente de néctares extraídos das flores ou se existia outro tipo de alimento predileto para eles, já que as árvores tinham períodos de floração e dentro dos viveiros não tinham uma variedade de flores capazes de sustenta-los...” As flores surgem na primavera.
O caldo entornou, porque o “sábio” de Santa Teresa disse que não discutia com leigos e que, premeditadamente, eu estava ali para atrapalhar sua palestra.
Apontei para a direção do “cientista” fajuto e berrei com ele: “O senhor está mentindo! O beija-flor se alimenta, basicamente, dos minúsculos besouros (insetos) que se alojam no interior das flores. Tanto que, eles chegam rápido, se não tem besouros, correm para outras flores. Raras flores produziam néctar. “O homem disse uma porção de desaforos, encerrou suas mentiras e foi embora... Até hoje chuto os calos dele, embora morto e bem enterrado... Foi para os infernos com suas mentiras.
Confesso, não suporto essa canalhice sobre “aquecimento global” e outras idiotices que os “sábios” do “meio ambiente” propalam por aí de boca cheia, sem admitir que o mundo está podre, assim, exatamente porque os únicos responsáveis são os próprios governantes, que roubam tudo e não ordenam o saneamento básico para uma vida decente. O mundo vive sob o império da demagogia dos sabidos.
Desde que o mundo é mundo, as sociedades começaram a se organizar, defecam dentro dos mares, rios, lagos, etc. Mais de cinqüenta e cinco por cento da população mundial não tem rede de esgoto, defeca ao ar livre. Na China, índia, Egito, São Paulo, Rio de janeiro e países africanos, a ausência de higiene, de saneamento básico (esgoto, água encanada, saúde pública) não existem. A índia é uma privada a céu aberto. Na China, é impossível conter a poluição gerada pela queima de carvão mineral,a montanha de lixo produzida por hum bilhão e meio de seres humanos.
O maior problema do mundo é o lixo produzido, através do generalizado consumo. Esse tal de “Selo verde”, que está sendo empurrado sobre países em desenvolvimento, para serem colocados nos produtos a serem exportados, como um maldito ISO, imposto pelo grande cartório suíço aos países subdesenvolvidos, faz parte daquele baixo percentual de governantes de pouca inteligência que estão comprando dos sabidos a teoria do pagamento de impostos (dízimos) através da medição impossível do lançamento de CO2 na atmosfera, que não tem nenhuma interferência nas alteração climáticas.
Na verdade está desgraçando o mundo: a burrice da grande parcela da sociedade; as explosões atômicas subterrâneas, experimento que alguns países estão fazendo, ainda e a imensa massa de lixo produzida pela humanidade, um negócio incontrolável.
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