by Rodrigo Caldeira. on junho 28, 2011
Aqui apresento minha palavra
não trago mensagem.
Minha alma vem só
não traz bagagem.
Nessa vida que caminha
vou coxo de bandeira na mão
LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN.
A poesia inicia como se findasse,
nasce morta, sem representatividade.
Quem a escreve não se sabe,
quem a lê não se vê.
Trago verdades internas,
reflexos de almas sinceras:
são as verdades das minas
gerais notícias de mim.
Acalanto ou verso triste
persisto no que me for certo -
palavra por palavra construo-me cerne.
Não é alguma nem nenhuma poesia.
Poesia aqui é desassossego,
algum desassossego.
Nota do Oleari: acabei de conhecer o Rodrigo Caldeira. Fui conferir "Amor Corvo" em
AMOR CORVO « I N V E N T Á R I O . D O S . O L H O S
e encontrei também essa aí, que a mim fala de inquietude, se eu não estiver enganado por achar que sempre entendo menos do que gostaria a poesia que leio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário