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19 de fevereiro de 2011

José Luiz Gobbi responde à
baiana da postagem anterior

"Pobre cultura capixaba: lugar de artista capixaba, pelo visto, é na rua mesmo".
 
Jose Luiz Gobbi 18 de fevereiro de 2011 17:36

- POBRE CULTURA CAPIXABA! Não temos mais espaços para apresentações. O teatro Carlos Gomes virou caixinha fechada para o capixaba, afinal uma política cultural montada em cima de editais, é política de exclusão e de divisão dos grupos produtivos. 

Antigamente, aquele teatro abrigava as estréias e temporadas locais, que tinham a preferência. 

Entendo, até, que se estabeleça sua ocupação por edital para grupos de fora, mas se o órgão gestor da política cultural não criar políticas de fomento e de criação de espaços, aonde apresentaremos  nossos espetáculos? 
Como motivar o surgimento de novos artistas e grupos teatrais? Como dizer para um jovem que siga em frente em seu desejo de ser "artista capixaba"? 

Será que, para preservação da espécie (e não só de atores, mas de músicos também) não se pode pensar em definir que, de segunda a quinta-feira, quando o teatro fica ocioso, os grupos locais com montagens, sejam estréias ou não, ocupem o espaço, mantendo a produção teatral local? 

O teatro fica fechado a maior parte do tempo, em função da "rígida" cultura de editais... O Teatro da Ufes já fechou a temporada de 2011, está todo ocupado, me foi falado por uma produtora local. Alguém ficou sabendo, ou melhor, os capixabas foram avisados que poderiam solicitar o teatro? Parece que já iniciaram a programação de 2012.

E olha que o custo por noite lá é alto, mesmo sendo um teatro federal! O Teatro Galpão está fechado. O Teatro do Sesi, este sim, particular, também tem custo alto para as produções locais. O Teatro de Vila Velha, está abandonado. 

E eu, particularmente, sofro muito com isso, pois quando apresentamos, em 1992, a peça primeira da série "hello", ele, mesmo com suas dimensões reduzidas conseguia nos atender. Resta o de Viana, este sim, um teatro de bolso bem interessante. Como não tenho ido lá nos últimos tempos, espero que o poder público municipal continue cuidando dele. Afinal, tornou-se jóia rara, único local para apresentação dentro de nossa realidade. 

Estou preocupado, pois com o incentivo da lei cultural de Vitória temos que fazer nossa estréia na Capital, assim penso eu, afinal é dinheiro do município. Mas, aonde apresentar? Vamos todos fazer teatro de rua! Aliás, lugar de artista capixaba, pelo visto, é na rua mesmo! Porque casa não temos! Alguém pode me ajudar a raciocinar melhor? Aceito ajuda! Ou melhor, o teatro capixaba merece respeito e local! E que não seja apenas um, mas muitos! Dentro da nossa realidade".

A seguir, postagem sobre a mesma discussão aberta pelo Blogtui Don Oleari a partir de uma nota da coluna Vitor Hugo, de A Gazeta, que esticou no feicibuqui.

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