Ana Laura Nahas (foto) não é brega. A música..."ouvido vivo", pra não serpostado por oswaldo oleari,
BDO/Clube da Boa Música
Depois da chuva, estivemos, eu, o João Paulo Oleare, e o saxofonista Marcelo Coelho na redação do jornal A Gazeta, onde fomos ao encontro do editor do Caderno2.AG, José Roberto Santos Neves, a quem sugerira uma pauta com o músico.
Entre um cumprimento e outro, tivemos o prazer de rever a jornalista Ana Laura Nahas, que acabávamos de ouvir na mesma programação da Rádio CBN, num quadro criado pelo apresentador efetivo da tarde, o repórter de TV Mário Bonela, segundo dizia Renato Costa Neto - "uma brincadeira inventada pelo Bonela".
Ana Laura Nahas é uma cronista conceituada, além de jornalista experiente, com passagens inclusive por famosas redações de São Paulo. E é sempre simpática, nunca posa de estrela ou celebridade, como é comum nesta nossa profissão.
Disse-lhe que tinha acabado de ouví-la - como já ouvira outras vezes - e ela me disse que teme "ser brega" ou coisa que valha.
Falei-lhe como profissional e como ouvinte. Como profissional, acho a idéia boa, simpática, agradável. Como ouvinte, ouço-a - talvez por ser ela, a cronista que leio avidamente - e manteria o quadro na programação numa emissora dirigida por mim, com certeza.
Acrescentei: "você nunca é brega.. agora, depende da música, que pode acabar sendo brega..." Ela sorriu, eu acrescentei: "é só você se cuidar pra música não se tornar brega...".
Não disse à Ana Laura, mas pensei: ou, pior, acabar num festival de "breganojo", essa coisa horrível de pop sertanejo ou sertanejo universitário que empesteia as melhores casas da Praia do Canto, o bairro mais charmoso de Vitória/ES.
Pior 2: fartamente propagado pelas colunas sociais da praça, que também as temos em profusão. A meia dúzia de ricos e as sucessivas gerações de novos ricos são fissuradas por notinhas e retratim em colunas sociais, que são muito lidas, segundo as pesquisas, me disse dia desses uma colega jornalista.
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