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29 de junho de 2011

"Incivilidades" - Gutman Uchôa de Mendonça

Artigo

Quem é esse inimigo “oculto” que atormenta a vida do governador Renato Casagrande? Sistematicamente, em vários pontos do país, a turma do PSOL, a facção da esquerda radical do PT, que se desgarrou e ficou contra o lulismo, está armando essa confusão toda que estamos assistindo, com a invasão de ruas, praças, jardins, repartições públicas diversas, até o Palácio Anchieta, no Espírito Santo, apedrejando-o, como uma espécie de protesto reivindicatório pela abolição da cobrança de meia passagem para estudantes (passe livre) e, no rastro das pressões descabidas, a exoneração de autoridades diversas, por serem respo nsáveis pela manutenção da ordem!

Tudo tem um limite. Outro dia, no aeroporto de Vitória, onde era aguardado o vice-presidente da República, Michel Temer, que veio o Vitória fazer uma palestra sobre reforma política, alguém, do meio dos revoltados pela bagunça “estudantil” reclamou, em voz alta, e ninguém disse nada em contrário, ao contrário, até aplaudiram: “Só uma nova revolução para colocar o país em ordem”. Esses comentários são ruins, não engrandecem a nação, mas chega-se a um ponto em que se busca a liberdade nem que seja utilizando os extremos, as vezes colocando a liberdade em risco.

Todos nós sabemos que existe no país o uso abusivo da liberdade de expressão, como se esse tipo de abuso significasse o exercício pleno da cidadania, quando na realidade esse tipo de comportamento de uma minoria, politicamente incorreta, faz com que a maioria da sociedade, que quer trabalhar e está sendo impedida de ir e vir, busca soluções drástica para poder exercer o seu direito à liberdade.

Hoje, grande parte da sociedade, a maioria, tem vergonha de dizer que é de direita, como se fosse um crime, ou até medo de ser apedrejado, dizer ser de direita, que seu espírito não se coaduna com os que querem mudar o regime político do país, mesmo sabendo que é uma minoria insignificante, mas atuante.

Há um terrível equívoco na questão política nacional. O que está ocorrendo, em termos “políticos” nacionais, é que uma turma de espertos, que tomou conta do poder, utiliza de métodos incorretos, com apoio do Congresso Nacional, e até da Justiça, para comprar consciências, através do Bolsa Família e outras ações “sociais” que não engrandecem ninguém, muito pelo contrário, escravizam as pessoas.

No caso presente, do Espírito Santo, onde os “estudantes” vão para as ruas obstacular o trânsito de veículos de forma generalizada, está mais do que claro que existe um procedimento político da esquerda que quer tomar o poder pela força. Nenhum jovem estudante, realmente estudante, se prestaria para atos de violência, de apedrejamento de instituições públicas e privadas, como aconteceu com o Palácio Anchieta que, antes de ser sede do governo, na realidade, é um monumento histórico tombado, pela sua importância histórica.

Não tem estudante no mundo civilizado que praticaria um ato indigno contra seu patrimônio. Infelizmente no Brasil as questões políticas são tomadas pelo grito, o abuso de poder, os atos intoleráveis e indignos, O Sr. Casagrande está começando sua administração, não chegou ainda a testar seu pessoal, em virtude das agitações populares que, na realidade, querem impedir seu sucesso como governador. Há de se convir que, assim não dá para resistir... 

Gutman Uchôa de Mendonça é jornalista.

Um comentário:

  1. Anônimo23.1.12

    Que tal vermos as reportagens da revista Século Diário? Hipocrisia ......só......-

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