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14 de janeiro de 2010

Rádio Espírito Santo, 70 anos (4)

Texto: Danilo Souza, radialista,
chefe de Programação da RES


1950 - À esquerda, Élcio Álvares e Renato Pacheco revisando os programas da Rádio
Espírito Santo antes de irem para o ar.


Além destes também podemos citar: a dupla Bico e Biquinho, Altemar Dutra, Armando Mauro, Gibson Calmon, Marly Viana, Jair Amorim, Aloísio Rocha, Alba Souza, Alberto Gino, Orquestra de Clóvis Cruz, os trios Capixaba e Caiçaras, Esmeralda Gonçalves, Ilma Alves, Didi Chagas, Dorcas Nunes, Linda Naglis, Gualtier Gonçalves, o pianista Hélio Mendes, Barros Filho, José Avelino, Harley Quintaes, Waldecir Lima, Sílvio Roberto, VeraLúcia do Amaral, Terezinha Baracho, Rose Valentim, Antonio João, José Barbosa; além do primeiro Regional da emissora formado por Maurício e José de Oliveira, Luiz Noronha, Cícero Dantas dos Santos, Nelson do Pandeiro, Claudionor, Jefa e Odil do
Clarinete

Entre os artistas nacionais que estiveram no palco da Rádio Espírito Santo figuram: Cauby Peixoto, Silvio Caldas, Ângela Maria, as irmãs Linda e Dircinha Batista, Zé Trindade, Roberto Carlos, Vicente Celestino, Altemar Dutra, Ronaldo Lupo, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves, Jararaca e Ratinho, Murilo Caldas e Lolita França, a trupe do PRK-30, Rodolfo Mayer, Marlene, Francisco Alves, Elizeth Cardoso e Elza Soares.

Astros internacionais também participavam da programação, como Lucho Gattica, José Mojica, Gregório Barrios e o cantor argentino Edgar Lafoucarde.

Além da música e dos shows, o palco também era dividido com as radionovelas. Sobre esse estilo destaca-se a contribuição de dona Arlete Cypreste de Cypreste, importante escritora capixaba, autora de programas e diversas radionovelas como A Vida de Santa Rita de Cássia, O Último Beijo e, a primeira radionovela transmitida pela PRI-9, A Vida de Anita Garibaldi.

Jornalismo
O jornalismo foi um marco para a emissora. Na década de 1950, com uma equipe formada por mais de vinte repórteres e editores, a Rádio Espírito Santo era referência. O aparelhamento patrocinado pelo governo, com carro de reportagem e transmissor portátil – uma grande mochila com cerca de vinte quilos, carregada pelo repórter – e a proximidade com os órgãos oficiais permitiam a transmissão em primeira mão de fatos importantes para os cidadãos. Dessa equipe surgiram nomes como Gérson Camata, do jornalismo policial, e Élcio Álvares.

Entre os programas jornalísticos mais lembrados estão os jornais Radiorepórter Capixaba, no estilo do Repórter Esso, e o Na Polícia e Nas Ruas, que futuramente veio a se chamar Ronda Policial, programa de maior audiência por vários anos no rádio capixaba. Havia ainda os noticiários institucionais que foram implantados pelo governo, dando informações oficiais e transmitindo solenidades sob o pretexto de serem programas de cunho puramente jornalístico. Nomes marcantes do radiojornalismo de então: Marien Calixte,José Luiz Holzmeister, Djalma Juarez
Magalhães, Osdiva Bruzzi e Adam Emil Czartoryski

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